Friday, July 18, 2008

2 anos das Mães Brasileiras na Bélgica !

Parabéns pra todas as mamães que participam da nossa comunidade de Mães na Bélgica !!!

Thursday, July 10, 2008

sonhos e pesadelos

Uma amiga que tem uma filha com quase a mesma idade da minha me ligou hoje desesperada, perguntando se minha filha estava bem. A menina dela tem acordado durante a noite chorando, gritando e sem se acalmar. Sem cólicas, sem fraldas molhadas, ela estava pensando em algo grave.

Clara também teve a fase dos pesadelos. Umas três semanas antes de completar um ano, ela acordava no meio da noite, chorando, gritando e sem se acalmar, quando a pegávamos no colo. Só com muito carinho e conversa baixinho no pé do ouvido ela acalmava, acordava, olhava para nós, ria e voltava a dormir.

Agora que ela está andando, ela caminha sonhando. Alguém ja viu um cachorrinho correndo em sonho? É parecido: ela mexe as pernas e levanta os bracinhos, como se estivesse a andar.

Alguns pediatras não crêem em pesadelos. Mas se os bebês sonham e riem até na barriga da mãe, porque não haveriam de ter sonhos ruins?

No site do Guia do Bebê tem algo sobre o assunto. Clique em Guia do Bebê

Thursday, June 12, 2008

Clara me deu um grande susto, pois bateu com a cabeça na mesa e após mais ou menos uma hora ela vomitou.

Passamos exatamente 48 horas no hospital, na ala de pronto-socorro infantil. Enquanto ela dormia, um monitor cardio-respiratório mostrava que tudo estava bem. Acordada ela era monitorada por mim e pela enfermeiras, que de hora em hora testavam o reflexo das pupilas dela.

Você sabe o que fazer em caso de emergência infantil? Que tal um curso rápido online?

Visite o séte Medicina infantil, lá tem dicas ótimas para quem tem filhos.

Aqui alguns exemplos:

Batida na cabeça - Se a criança apresentar sintomas como desmaio, vômito, tontura, desorientação ou perda de memória, leve-a imediatamente a um pronto-socorro. Nos demais casos, coloque gelo sobre o local do trauma para diminuir o hematoma. Se após o acidente a criança quiser dormir, deixe-a em observação. Desperte-a de hora em hora, nas primeiras 4 horas após a pancada, e verifique se ele reconhece o local e as pessoas. Só a partir daí não interfira mais no sono.

Corte com sangramento - Lave com água corrente e sabão neutro. Se o sangramento persistir, comprima a região afetada com um pano limpo por alguns minutos. Cortes superficiais não precisam de curativo para cicatrizar. Cortes pequenos, porém profundos, devem ser cobertos com gaze apenas durante o dia. Procure um médico se o corte for grande.
Observação - Nunca use água oxigenada para limpar a área machucada. Além de eliminar as bactérias, a substância também mata as células brancas do sangue, aumentando o risco de infecção, e ainda dissolve o coágulo sanguíneo, o que retarda a cicatrização.

No site Criança segura você encontra várias dicas e cuidados a tomar para que seu bebê cresça com saúde e segurança.

Friday, May 30, 2008

Violência Física contra Crianças

Ha crianças que preferem que seus pais fossem animais !

Wednesday, May 21, 2008

Beijo de mãe cura a dor

Minha filha está na fase de descobertas. Ela levanta sozinha, abre gavetas e portas de armário e entre uma estripulia e outra ela se machuca. Até agora nada de grave aconteceu, mas ela já bateu com a porta de um armário de cozinha nos dedinhos e chorou muito. Eu instintivamente peguei sua mão e dei milhões de beijos. Logo ela parou de chorar. Uma amiga minha passa pomadinha em qualquer dodoí do filho dela. Há algum tempo eu estava comentando com ela que bateram no meu carro e ele falou: Mama, passa ada e bommmmm! Daí ela explicou que depois de melhorar de uma assadura, ele passou a usar o termo "pomada" para melhorar qualquer coisa.

Algumas mães dão sopros, outras beijos, e apesar de cientificamente comprovado que o beijo cura a dor, eu creio que qualquer carinho em bebê faz bem.

A matéria saiu no jornal "O Dia", clique aqui para ler no site, ou leia abaixo.


Ciência prova: beijo de mãe cura dor de filho

Carinhos em local dolorido diminuem chegada de impulsos elétricos do sofrimento no cérebro

Pâmela Oliveira

Rio - Com quase 2 anos de idade, a pequena Lívia Arydes arrisca passos cada vez mais rápidos. Entre uma brincadeira e outra, as quedas são inevitáveis. Nessas horas, a mãe da menina, Francilene Arydes, 37 anos, já sabe o que fazer: dá beijos no local do trauma para que a criança pare de chorar. O que Francilene não sabia é que a prática tem fundamento científico. Segundo o médico Ricardo Caponero, diretor do Instituto Simbidor, os beijos e carinhos da mãe no local dolorido diminuem a chegada de impulsos elétricos da dor no cérebro.

“O beijo da mãe não é sedativo, mas alivia a dor das crianças. Isso porque tanto as sensações boas quanto as ruins chegam no cérebro através dos mesmos nervos. Ou seja, quando a criança bate o joelho e a mãe dá um beijo ou faz carinho no local, dois estímulos diferentes estão chegando da mesma região ao cérebro: primeiro o de dor e logo depois o do carinho. Por isso, a dor é aliviada com o afago”, explica o médico do Hospital Israelita Albert Einstein.

PICADA DE ABELHA

O médico diz que o mecanismo é semelhante com o de alguém picado por abelha que coloca compressa de gelo para aliviar a dor. “Ou seja, a sensação térmica aliviaria a dor porque os impulsos elétricos provocados pelo gelo chegarão ao cérebro pelo mesmo nervo pelo qual passam os estímulos da dor.”

Caponero diz também que o beijo da mãe tem ainda um efeito placebo. Ou seja, quando a mãe diz à criança que vai dar um beijo e que a dor vai passar, a criança acredita nisso e essa confiança contribui para a diminuição da dor. “Sempre que Lívia cai, começa a chorar e fala ‘dodói, dodói’. Eu digo que vou dar beijinhos para passar a dor e ela pára de chorar”, diz Francilene. “Nunca pensei que pudesse ter alguma explicação científica para isso, mas sei que funciona”, conta a comerciante.

Caponero, que participou de um workshop sobre dor realizado pelo laboratório Wyeth, em São Paulo, quarta-feira, diz que a sensação de proteção também influencia. “Quando uma criança vai fazer um exame, por exemplo, fica mais calma com a presença da mãe ou do pai porque se sente mais protegida. Se vai sozinha, começa a sentir dor antes. A dor não é apenas um fenômeno mecânico e bioquímico do nervo. Ela tem conotação psicológica e social”.

A famosa ‘dor de cotovelo’ faz o corpo sofrer

Perder uma pessoa próxima, ter uma grande decepção ou descobrir que está sendo traído pode provocar dor física. Ou seja, a famosa dor de cotovelo dói no corpo, dizem especialistas .

“O nervo não recebe estímulos elétricos de dor, mas quem sente dor não é o nervo, é o cérebro. Ou seja, o sofrimento emocional causa dor”, afirma Caponero. “Até a postura da pessoa muda.”

Supervisor da Equipe de Controla da Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Irimar de Paula Posso garante que o corpo guarda a memória da dor. “Quando uma pessoa passa muito tempo com um sapato apertado e na semana seguinte coloca o mesmo calçado, não consegue continuar calçado por meia hora.Um estudo com torturados mostrou que o corpo guarda memória da dor quando há estímulos muito fortes. Encostaram fios elétricos sem eletricidade em pessoas que foram torturadas e elas tiveram a mesma sensação de choque da tortura”.

Wednesday, May 14, 2008

Preparativos !!!

Gabs (e Clarinha!) faz 1 ano em sete semanas (ja?!). Estou organizando uma festinha pra ele. Eu que sempre preparei festinhas do sobrinho, primos, filhos de amigos, me vi "perdida" organizando o aniversario do proprio filho !

Os costumes aqui na Bélgica são bem diferentes, as festas são para as crianças brincarem, e não ha aquele gasto excessivo de dinheiro (jogado no lixo!).

Como ele ainda não ta na fase de escolher os dez amiguinhos pra passar o dia brincando, como é o costume daqui, nos resolvemos fazer uma festinha e convidar nossos amigos que estiveram presentes na vida de Gabriël neste primeiro ano (sim, so os que estiveram presentes, os demais, que nao "deram bola" pro menino, nao serao convidados, rs). Sera celebração do primeiro ano do nosso menino, e logico, queremos fazer bonito ! :)

Encontrei esse artigo abaixo, numa comunidade do orkut. E, me identifiquei de cara com texto. Além da coincidência da data de aniversario da filha do autor ser a mesma da de Gabs (e Clarinha!).

Olha que delicia de texto:

FESTA DE ANIVERSÁRIO INFANTIL SAUDÁVEL.


Há cinco anos eu anunciava para este grupo o nascimento de minha filha Nalíni! No último dia cinco de julho ela completou cinco aninhos e está linda, maravilhosa. Resolvi escrever este artigo depois que notei, na festinha de aniversário de Nalíni, a euforia e a boa receptividade de crianças ainda acostumadas com gulodices refinadas. Elas gostaram muito dos petiscos saudáveis que antes de agradar o paladar, agradaram a visão e o olfato.

Infelizmente a maioria dos baixinhos contemporâneos está viciada numa química perniciosa chamada glutamato monossódico. Esse realçador de sabor artificial ilusoriamente amplia o gosto dos alimentos e não permite que a meninada sinta a deliciosa satisfação das coisas naturais, tornando-a dependente de meia dúzia de biocídicos de embalagens coloridas.

Além disso, o fato de ingerir alimentos refinados como pães, bolachas, biscoitos e waffers, faz com que os homens e mulheres de amanhã aprendam a sentir sabor somente na superfície das comidas, ficando impedidos de alcançar sabores mais profundos em frutas, verduras e cereais integrais.

Se você realmente ama seu filho, jamais permita que ele consuma os dois principais vilões da indústria: O glutamato monossódico, presente na maioria dos industrializados, nos enlatados e nos doces em geral, e a gordura vegetal hidrogenada, presente em margarinas, sorvetes, picolés, bolos, chocolates e gelatinas. É claro que aqui poderíamos montar uma lista imensa, mas se eliminarmos inicialmente essa dupla do mal, os outros bandidos da saúde irão na seqüência.

Sempre que articulo a frase anterior em palestras públicas, sobrevém a seguinte pergunta:
- Mas o que dou, então, para meus filhos?
Se você está assustado ou assustada, não se descabele agora porque, ao falar do aniversário de Nalíni, darei várias dicas de alimentos infantis que servem tanto para festas quanto para o dia-dia.
É impressionante, entretanto, como a grande maioria dos pais é desatenta nesse sentido. Se não oferecerem a seus filhos refeições desnaturadas e artificiais, não sabem o que oferecer. E dessa forma esses pais comprometem não somente a saúde de suas crianças, mas a sobrevivência da espécie humana que depende de apenas 20 anos para dar uma virada, sob pena de extinção absoluta.

Pois bem, meus queridos leitores certamente não querem esse blá blá blá, mas ir direto à festa. Aliás, peço perdão por não ter convidado todos para a festa de Nalíni.

No dia que seu filho, filha ou qualquer outra pessoa fizer aniversário ou desejar fazer uma festa, a primeira coisa que você lembrará é a expressão “salada de fruta”. Sim, como alimento bioativo, aqueles crus que promovem vitalidade, as frutas devem ser o centro das atenções.

Mas, pelo amor de Deus, não prepare aquelas saladas que misturam mamão com abacaxi e ainda despejam guaranazinho por cima! Dessa forma, mesmo de forma amorosa, você transformará as pessoas em bombas químicas que sairão estourando por todas as partes. Perceba que uma festinha, além de encontro gastronômico, pode se transformar numa oportunidade de educação.

Uma salada de frutas decente jamais mistura frutas doces e ácidas. As ácidas combinam com as semi-ácidas e as doces também combinam com as semi-ácidas. Mas as doces não combinam com as ácidas. Entendeu? Caso não tenha entendido e, por isso, preparar a lúgubre mistura, lembrará de minhas palavras quando não conseguir controlar a infinidade de puns que certamente virão!

No sábado passado (dia das festinha), para encantar os presentes, preparamos uma salada com mamão, morango, manga, maçã. Tudo com “M”? Não, também havia banana, pêra e umas fatias de kiwi para dar aquele charme especial. Havia iogurte natural opcional para quem desejasse misturar.

Além da salada de frutas, encomendei do restaurante Terraviva uma belíssima torta de chocolate com frutas secas, preparada com farinha integral, açúcar mascavo, cacau em pó, morangos, damascos etc. Fiz as contas e percebi que custaria mais barato que comprar em qualquer padaria ou supermercado.

Como opções de salgados, também preparados em casa, tivemos canapés de pão integral com maionese de cenoura e maionese de tofu (o famoso queijo de soja que ensino nas oficinas) com tempero verde, ambas espetaculares e o famigerado cachorro quente com pão francês integral (fornecido pelo Pão de Açúcar da 709 Norte) com molho natural de tomate, milho verde, ervilha e salsicha vegetariana.

Aliás, convém registrar que a Perdigão lançou uma salsicha vegetariana bem saborosa que serve para festinhas conseguindo enganar - no bom sentido - muita gente e poupando vidas de lindos porquinhos doadores das vísceras, órgãos sexuais, olhos e restos – além do delicioso papelão e do corante artificial - contidos nas salsichas carnívoras.

Veja só: Salada de frutas doces, bolo de chocolate com frutas, canapés de maioneses vegetais, cachorro quente vegetariano e, para beber, suco de uva e suco de maracujá naturais. Foi só colocar a velinha com o número 5 em cima do bolo, os chapeuzinhos na cabeça, cantar “parabéns” e curtir a vida.

Autor: Alexandre Pimentel. Autor dos livros "Receitas Inteligentes" e "Alimentação Saudável: A Revolução Diária na Sáúde", pela Editora SENAC. Colunista do site www.floraisecia.com.br

Amamentar diminui risco de artrite da mãe !

da Folha Online

Um estudo realizado por especialistas suecos sugere que mulheres que amamentam por mais de um ano têm chances de desenvolver artrite reumatóide reduzidas pela metade.

A equipe de cientistas da Universidade de Malmo comparou 136 mulheres com artrite com 544 que não apresentavam o problema. Eles perceberam que as que haviam amamentado por 13 meses ou mais tinham metade das chances de desenvolver a doença em relação às que nunca haviam praticado o aleitamento materno.

As mulheres que haviam amamentado durante um ano tiveram 25% menos riscos de desenvolver artrite, acrescentaram os especialistas.

Os pesquisadores afirmam que estudos anteriores mostraram que as mulheres têm mais chances de desenvolver artrite logo após dar à luz e, diante dos últimos resultados, afirmam que os riscos são reduzidos com a prática da amamentação e o passar do tempo.

Os cientistas não souberam, no entanto, apontar as razões para as conclusões do estudo. "Uma explicação poderia ser de que as mulheres que amamentam levam vidas mais saudáveis. Mas ainda não sabemos com certeza os mecanismos que explicam os benefícios da amamentação a longo prazo contra a artrite", disseram os especialistas.

A artrite é uma doença auto-imune que ocorre quando o corpo ataca as articulações, confundindo-as com corpos estranhos. O problema afeta mais as mulheres do que os homens. O estudo foi publico na revista especializada "Annals of Rheumatic Diseases".

Olha aih Marcinha ! Vc não corre o risco de artrite !

Eu acho que não chego a um ano... a coisa aqui ta dificil, muito dificil depois que o menino passou a morder com seus quase nove dentes. A amamentação sempre foi um dilema na minha vida de mãe. Semanas de sucesso, outras de total frustação. Agora aos dez meses e meio tudo indica que deveremos chegar ao fim deste ciclo... Contente não estou, mas sei que fiz a minha parte. :)

Campanha de Incentivo ao Parto Normal

Fernanda Lima que deu a luz aos seus gêmeos num parto natural !

Mulher poderosa !

Sunday, May 11, 2008

Mãe de todas as formas

Mãe que atrasa.
Mãe que apressa.
Mãe que se interessa.
Mãe que tenta.
Mãe que sustenta.
Mãe que alimenta.
Mãe que segura.
Mãe que libera.
Mãe que se desespera.
Mãe que ri.
Mãe que chora.
Mãe que namora.
Mãe que cuida.
Mãe que trabalha.
Mãe que se atrapalha.
Mãe que desliga.
Mãe que briga.
Mãe que é amiga.
Mãe que se preocupa.
Mãe que educa.
Mãe que se culpa.
Mãe que nem é mãe.
Mãe que também é pai.
Mãe que sai.
Mãe que dá afeto.
Mãe que tem defeito.
Mãe que dá um jeito.
Mãe que é minha.
Mãe que é sua.
Mãe que é tudo.

Feliz Dia das Mães para todas as mamães blogueiras !

(texto: propaganda da Renner, la no Brasil!)

Monday, April 28, 2008

A tabuinha

Existem vários apetrechos totalmente desnecessários para os bebês. Já outros são absolutamente imprescindíveis para uma vida tranqüila. Ontem à tarde eu comentei com meu marido, que precisávamos de uma espécie de tábua com ventosas. Preciso explicar melhor, pois assim ninguém vai entender nada! A doçura do mundo inteiro, conhecida como minha filha, resolveu que, apesar de banguela, ela quer comer várias coisas em pedacinhos e sozinha. Até então não é nenhum problema, pois eu corto as frutas em micro-pedaços, mas se as coloco num prato, ela o levanta e o conteúdo acaba no chão. Deixando-me com dois efeitos adversos: Clara com fome e chão sujo.

Ao entrar numa loja de louças para comprar um presente para um casamento, me deparei exatamente com a tábua que eu procurava. Ela é de melamina, inquebrável, sem pvc, sem tantas outras químicas e com uns pés de plástico anti-derrapante. Agora a tábua fica na mesa e a comida encontra o destino certo! Existem vários desenhos, preferi o de princesa, cor de rosa e verde claro, para deixá-la de alto astral.


Você pensa antes de comprar algo para seu filho? Você acredita ter somente aquilo realmente necessário? Sabe que crianças estão sendo um grande impacto para o meio-ambiente?

Thursday, April 17, 2008

Porque é errado bater em crianças

Bater numa criança, mesmo que seja uma palmada será sempre um ato autoritário de alguém que está perdendo a autoridade. - Frase tirada do Blog Orientacaopsi.

Uma outra frase que eu li num livro, cujo título e autor eu esqueci, foi: Se quiser que seu filho lhe obedeça aos dezoito anos, comece a educá-lo quando ele nascer. E conversar é quase tudo o que você precisa para educar.

Clara ainda não tem 10 meses, mas tem vontade própria. Falando é quase impossível acreditar, mas essa menina fazia biquinho antes de chorar já aos 2 meses de idade. Agora, que ela está mobilizada (engatinhando) e forte, é ainda mais difícil segurá-la. Já vi uma mãe dando uma palmada num menino da idade de Clara.

Creio que apanhar, mesmo sendo só uma palmadinha, doí. Eu nunca apanhei, mas bastava minha mãe me olhar de soslaio para parar com qualquer coisa errada que eu estivesse fazendo. Sempre respeitei muito minha mamãe, amo-a e a amarei sempre. Espero saber fazer como ela e nunca bater em minha filha.

Eu sento e explico tudo para ela. Talvez ela entenda, talvez não. Mas eu não canso de falar e explicar-lhe as coisas da vida. Claro que é preciso ter paciência. Mas eu a coloquei no mundo para que ela viesse fazer o bem e para isso é preciso lhe dar carinho, educação e respeitá-la - sempre!


PORQUE É ERRADO BATER NAS CRIANÇAS


Aproveitando as comemorações da semana da criança, a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, acaba de lançar um relatório intitulado "PELO FIM DAS PUNIÇÕES ÀS CRIANÇAS", documento inédito em língua portuguesa que relata a experiência de 5 países europeus (Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Áustria) que aprovaram leis específicas proibindo toda e qualquer punição física sobre as crianças. O relatório, resultado de um seminário ocorrido em Londres em 1992, apresenta a experiência européia contrastando a realidade de violência que ainda impera em várias nações do velho continente com a situação de respeito aos direitos da criança já alcançada em algumas regiões, destacadamente entre os países do norte da Europa.

Escolhemos este tema, em torno do qual realizamos um seminário específico com a participação de especialistas de várias disciplinas, dispostos a abrir em nosso estado um debate sobre a prática tão comum de pais e mães baterem em seus filhos. Trata-se, na verdade, de uma prática legitimada culturalmente não apenas no Brasil, mas na grande maioria das nações, cuja permanência e transmissão entre as gerações parece ser facilitada pela ausência de um processo de reflexão.

Não deixa de ser curioso que nossa cultura permita conduzir um adulto à prisão se ele tiver agredido fisicamente outro adulto e que, ao mesmo tempo, se entenda como "normal" ou legítimo que um adulto bata em uma criança - um ser frágil por definição que sequer pode se defender da agressão - contanto que ela esteja sob a sua guarda ou responsabilidade. Já possuímos leis até para preservar os animais da dor ou do sofrimento físico, mas há quem imagine que as crianças não necessitam desta proteção. Há mesmo quem esteja disposto a oferecer uma moldura "teórica" para aquilo que poderíamos chamar de uma "pedagogia da violência moderada". O que se depreende do relatório é que o hábito de bater nos filhos não lhes ensina nada além da aceitação da violência como um dado "natural". Crianças que apanham em casa tendem a se tornar agressivas nas suas relações com outras crianças, processo que estimula a formação de adultos mais aptos à assimilação de condutas também violentas. Estudos realizados junto às populações carcerárias na Europa, por exemplo, permitiram estabelecer uma relação entre presos considerados de "alta periculosidade" e a ocorrência de espancamentos na infância.

O que sustentamos é que bater nas crianças é simplesmente inaceitável para um padrão de civilização informado pelos Direitos Humanos. O que, obviamente, não se confunde com qualquer apelo em favor de uma educação permissiva. Educar - o sabemos - significa, também, impor limites. Resta saber se a imposição deliberada de dor ou sofrimento aos pequenos deve continuar sendo vista como um recurso pedagógico ou se, pelo contrário, trata-se de uma prática violenta que merece ser abolida como de resto toda e qualquer violência.

Marcos Rolim - 14/10/96

Friday, April 11, 2008

É incrível, mas quase todos os bebês se sentem tremendamente atraídos por tomadas. E isso é um perigo.

Desde que Clara começou a engatinhar, sua curiosidade triplicou. Eu já a chamava de mão-de-cola, pois tudo o que ela via, rapidamente passava sua mão e parava em sua boca. Agora ela virou a super-rápida mão-de-cola. Tenho que afastá-la de tomadas, fios, ciscos, controle remoto e telefones. Às vezes eu passo o dia inteiro tentando direcioná-la para um brinquedo ao invés da tomada. É uma luta constante. Mas proibir só não dá resultado, o melhor é lhe dar uma outra coisa interessante para brincar.

Um amigo levou um belo choque, apesar de ter obedecido a seus pais e nunca ter enfiado o dedo na tomada. Ele enfiou um grampo de cabelo, que ele achou no chão da casa! Talvez isso tenha influenciado sua escolha profissional, pois ele hoje é formado em Física.

Eu já comprei tapa-tomadas e coloquei em todas as tomadas da casa. Como dizia minha mãe: melhor prevenir do que remediar.

Achei algumas informações na internet:

Drauzio: - Quando começam a engatinhar, as crianças demonstram uma atração irresistível pelas tomadas elétricas e vire-e-mexe estão tentado enfiar os dedinhos nos buracos. Qual o risco que esses choques elétricos podem provocar?

Denise Katz: – Embora esses choques elétricos sejam fortes, intensos, a maioria deles não causa grandes complicações. No entanto, em bebês de 10kg, 11kg , podem provocar uma arritmia cardíaca grave, porque a corrente elétrica que entrou pelo dedinho colocado no buraco da tomada, passa não só pelo braço, mas também pelo coração. Ora, como nosso coração funciona às custas de estímulo elétrico, essa descarga extra de eletricidade pode provocar uma desorganização no batimento cardíaco conhecida como a arritmia, às vezes fatal, e a criança morrerá eletrocutada.

Drauzio: – Alguns pais não cobrem as tomadas achando que, se tomarem um choque, as crianças aprenderão a não colocar o dedo ali.
Denise Katz: – Essa é uma atitude muito errada. É muito mais fácil ensinar um cachorrinho que está sendo domesticado do que um bebê, que está descobrindo o mundo, a não fazer coisas que podem provocar acidentes. A única solução é afastá-lo do perigo. Por isso, as tomadas elétricas devem estar sempre vedadas. Não com fita crepe ou outra fita adesiva, porque ele vai lá, acha o brinquedo interessante, tira a fita e enfia o dedinho no buraco. É preciso bloquear as tomadas de forma a torná-las seguras.

Leia na íntegra no site de Draúzio Varella.

Wednesday, April 9, 2008

Juntando a fome com a vontade de comer !

Meu filho agora anda desejando comer tudo que eu como. Não posso comer nada na frente dele que ele faz um escândalo e quer tb. Ele acabou de fazer nove meses, e uma coisa que eu sou meio radical é com a alimentação dele. Agora aos nove meses estou aos poucos (lentameeente!) introduzindo a comida da familia pra ele, logico que sem muitos condimentos, como um cozido, carne moida, frango assado desfiado.

Não preciso ser nutricionista pra saber que nenhum bebê precisa de açucar ou sal. Nenhum bebê precisa de danoninhos, biscoitos recheados, refrigerantes, enlatados, balinhas e qualquer outra "guloseima" que "fazem a criança ser criança". Todos os nutrientes que os bebês precisam estão nas frutas, nas verduras e nas carne ! Além de tudo, sal e o açucar encobrem o sabor dos alimentos. Por isso, aqui em casa, a papinha da tarde é sem cereal com adição de açucar. Deixo o menino sentir o sabor verdadeiro da frutinha. E ele adora !

Sunday, April 6, 2008

Bundatinhando !

Meu filho fez nove meses ontem e ao invés de engatinhar ele bundatinha, isto é, se move pra cima e pra baixo sentado, usando o bumbum. A fisioterapeuta vira pra mim e diz: ah, mas eu quero que ele engatinhe. Fiquei com vontade de responder, e quem é vc pra querer que meu filho faça alguma coisa ? Mas, fingi que nem ouvi, ja que eu mesma não me importo se ele va engatinhar agora ou não. E, também não motivo para pressa... pq ele precisa engatinhar ja ?

E, nem todos os bebês engatinham. Eles podem muito bem aprender a andar sem passar pelo processo de engatinhar. Muitos se arrastam pelo chão de barriga, como meu filho também faz atualmente, mas não engatinham. Eh um programação pessoal. O engatinhar é importante pois faz parte da preparação dos grandes grupos musculares para a tarefa de ficar de pé e andar, mas isso não quer dizer que se deixar de engatinhar o bebê não estara preparado para andar.

Achei um texto interessante de uma pediatra:

Antes de conseguir engatinhar, os bebês passam por várias etapas de desenvolvimento motor: sustentam a cabeça, levantam seu tronco apoiado nas mãos, nadam (cabeça para trás estendendo as pernas), viram-se sozinhas, giram em círculos, arrastam-se para trás, engatinham para trás, balançam, sentam-se sem apoio, engatinham sobre as mãos e os pés, levantam-se agarrando em algo, sentam-se sem apoio, andam.

O ato de engatinhar vai permitir que o bebê se desloque para a frente, e obedece a uma seqüência: primeiro, ele apoia o corpo sobre os quatro membros, depois corre de quatro, em seguida fica em pé com ajuda, apoiada nos móveis e, finalmente, anda sozinho. Alguns bebês ao tentarem engatinhar o fazem: como caranguejos, de marcha a ré; de lado, usando a barriga; utilizando as mãos e a ponta dos pés, com as pernas estiradas; ou usando os joelhos e os pés. Em determinados momentos ele gira em círculos, estaciona, ou até mesmo se desloca para trás, contrariando o objetivo final do desenvolvimento, mas não deixando de atingi-lo, com o passar dos dias.

Essas habilidades dependem da maturação dos sistema nervoso e da aquisição de destrezas que, por sua vez, dependem da estimulação. Crianças normais começam a engatinhar entre os seis e dez meses; algumas queimam a etapa de andar de gatinhas e passam diretamente a andar. Interessante que as crianças que engatinham mais cedo costumam a demorar mais para andar.

Sunday, March 23, 2008

O anjo das crianças

Conta a lenda que um anjinho que estava no céu seria enviado a terra para nascer e perguntou a Deus:

-Disseram que o senhor vai me enviar a terra amanhã. Mas como viverei sendo tão pequeno e indefeso??
- Entre muito anjos, escolhi um que está te esperando e vai cuidar de ti, respondeu Deus.
- Mas me diz, aqui no céu não faço outra coisa que cantar e sorrir, isto basta para ser feliz. Como vou entender o que as pessoas vão me falar se não conheço o estranho idioma que os homens falam???
- Teu anjo te dirá as palavras mais doces que possa escutar e com muita paciência e carinho te ensinará a falar.
- E o que farei quando quiser falar contigo?
- Teu anjo juntará tuas mãozinhas, te ensinará a rezar e aí poderás falar comigo.
- Ouvi dizer que na terra tem homens maus. Quem vai me defender??
- Teu anjo te defenderá ainda a custa da sua própria vida.
- Mas estarei sempre triste porque nao poderei mais te ver, senhor.
- Teu anjo falará sempre de mim e te ensinará o caminho para que voltes a minha presença, apesar de que eu estarei sempre a teu lado.

Nesse instante uma grande paz reinava no céu, mas já se ouviam vozes terrestres. E o bebê apressado, repetia com lágrimas em seus olhinhos e soluçando.

-Meu Deus, se já vou, me diga seu nome. Como se chama meu anjo?
- Seu nome não importa. Tu a chamarás Mamãe.

Cueiro ?

Como toda boa mãe de primeira viagem eu não tinha a menor idéia do que seria um cueiro. Depois me explicaram que era uma mantinha pra enrolar o bebê. Na maternidade o Gabs ficava no bercinho ao meu lado coberto por uma mantinha, mas não ficava enrolado. Em casa segui o mesmo método.

Hoje achei essa reportagem aqui embaixo, e achei interessante. Ja vi muito bebê enroladinho em cueiros por ai, principalmente no Brasil, mesmo com aquele calor de rachar. Me pergunto: -Mas não é muito quente ? Não usei esse método de enrolar o bebê para acalma-lo, mesmo pq o Gabs foi um RN quietinho, mas de repente é uma boa alternativa para acalmar os bebês. E você ? Fez uso do cueiro ?

Antiga técnica de enrolar bebê no cueiro ajuda a acalmá-lo e alivia cólicas

AMARÍLIS LAGE da Folha de S.Paulo

Toda mãe de primeira viagem já deve ter recebido da própria mãe, da sogra ou de qualquer outra mulher mais experiente na arte da maternidade uma dica certeira para aliviar a cólica do bebê e fazê-lo parar de chorar. Pois uma técnica muito popular há algumas décadas e esquecida pelas mães mais jovens pode, sim, ser eficaz: envolver o bebê no cueiro.

A técnica consiste em enrolar o bebê em uma mantinha, formando uma trouxinha que o mantenha imobilizado. "Eu nunca fiz, mas minha mãe e minha avó, sim. E queriam que eu fizesse também. Diziam que era mais fácil carregar o bebê com o cueiro. Até arrematavam a mantinha com fita crepe para não soltar", lembra a assistente administrativa Gisele de Moraes, 31, mãe de Lucas, 7, e de Letícia, de 25 dias.

Nos Estados Unidos, o pediatra Harvey Karp ganhou popularidade ao divulgar um método para acalmar bebês que resgata a técnica do cueiro. Em seu livro, publicado no Brasil com o título "O Bebê Mais Feliz do Pedaço" (Planeta), atualmente esgotado, ele defende que, para fazer o bebê parar de chorar, são precisos cinco passos (veja quadro abaixo), dos quais o primeiro é enrolá-lo em uma mantinha --o cueiro justinho faria com que o bebê se lembrasse da vida intra-uterina e se sentisse seguro e aquecido.

De acordo com o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Pro Matre e Santa Joana, o cueiro ajuda a diminuir as cólicas porque aquece o corpo do bebê, incluindo o intestino. Além disso, o calor remete o bebê ao ambiente do útero, no qual a temperatura costuma ser de aproximadamente 35ºC. "Imobilizada e quentinha, a criança relaxa, gasta menos energia, seu metabolismo diminui e ela fica calma", afirma Leite.

Em bebês prematuros, essa preocupação com a temperatura é ainda mais importante, já que, neles, o centro termorregulador ainda não é maduro o suficiente para manter a temperatura adequada, levando-os a ficar com o corpo mais frio. Algumas vezes, eles ficam "empacotados" mesmo dentro da incubadora. Quando atingem de 1,8 kg a 2 kg, porém, já são capazes de manter a temperatura corporal.

Segundo Fernanda Matilde Gaspar dos Santos, enfermeira encarregada da UTI neonatal da maternidade São Luís, a técnica costuma funcionar em bebês prematuros, mas nem todas as crianças reagem bem à idéia de ficar presas. "Quando o bebê está irritado, é preciso aconchegá-lo para que ele se acalme. Para alguns, ficar numa trouxinha ajuda, sim. Outros, porém, ficam ainda mais irritados. Não gostam de ser enrolados."

Ela diz que ensina aos pais a forma certa de enrolar os bebês, mas não recomenda que eles usem o cueiro em casa. "A criança tem de ficar livre para poder se movimentar", diz. Mesmo no hospital, segundo Santos, a técnica é usada em situações específicas. "Usamos só nos bebês que choram muito. Caso contrário, basta deixá-lo deitado com um lençol e uma coberta."

E, assim que o bebê se acalmar ou dormir, diz ela, é bom tirar o cueiro para que ele fique mais à vontade.

Cuidados

O cueiro não compromete o desenvolvimento motor da criança, mas é preciso tomar alguns cuidados. Um deles é manter a dobra do cueiro na altura do pescoço da criança --caso a dobra fique no alto da cabeça, por exemplo, o bebê pode "afundar" no cueiro e ter dificuldade para respirar. Outra recomendação é ficar atento à criança enquanto ela está enrolada. A fotógrafa Karime Xavier, autora das imagens dessa reportagem, conta que uma história clássica em sua família é a do dia em que ela foi parar no hospital devido ao cueiro -- com quatro meses de idade, ela se virou de bruços e, devido à manta que a imobilizava, não conseguiu levantar a cabeça para respirar.

"A idade é um fator importante", comenta Santos, da maternidade São Luís. "Com quatro meses, o bebê é muito ativo, já começa a se movimentar mais. Se estiver embrulhado e virar de bruços, não consegue desvirar ou levantar a cabeça. O cueiro pode ser utilizado para acalmar ou aquecer o bebê, nesse tipo de situação. No dia-a-dia, o melhor é deixar a criança à vontade", afirma.

Thursday, March 20, 2008

Bem-vindo !

Eu precisaria de dias mais longos pra dar conta de tudo que eu devo fazer desde o dia que virei mãe. Incrivelmente eu ando ocupada sempre. Nem na época que fazia estagio de manhã, ia pro trabalho de tarde e pra faculdade de noite eu me via assim tão atribulada. Primeiro foi a inexperiência, a amamentação constante, aprendendo e errando... dai viajamos, as primeiras papinhas, a primeira virose etc etc etc.

Por causa desse menino gostoso eu possuo a agenda sempre cheia... consultas, visitas, compras, alimentação, vacinas, teste disso e daquilo, atividades motoras, roupas e roupas pra lavar e passar e o dia acaba... E TUDO, simplesmente TUDO, é feito com um grande prazer ! Eu sou uma mãe muito atenta, observo tudo, prefiro sofrer por excesso do que por falta !

Nesse blog quero dividir experiências, achados, artigos, opiniões e tudo aquilo que descobri e descubro apos ter me tornado mãe.

Boa leitura, e prometo muitos posts informativos e uteis pras mamães e futuras mamães !

Saturday, March 8, 2008

Ser mãe: O grande aprendizado.

Mesmo levando em conta uma crise econômica, a instabilidade no emprego e a dificuldade de cuidar de um bebê recém-nascido, um belo dia, lúcidos e realistas nos deparamos com algo que denominamos DESEJO, desejo de engravidar.

A concepção só ocorre quando desejamos (consciente ou inconscientemente) um filho. E aí todos os receios e argumentos racionais que nos preocupavam acabam sendo atirados para o fundo de algum baú antigo...

E, finalmente, GRÁVIDA!!! Palavra pequena e esquisita para denominar uma realidade tão fantástica e incomparável!!! Medo, alegria, ansiedade, medo de novo...

E percebemos que metade do país também está a espera de um bebê, como se por um milagre as ruas da cidade ficassem povoadas de barrigas de todos os formatos e tamanhos... Despertando curiosidade, cumplicidade, simpatia e solidariedade....

Ser grávida é contar com todos os privilégios, todos se preocupam com seu conforto, seus desejos... o mundo de repente fica mais generoso e afetivo...

Você se surpreenderá com uma repentina dificuldade de concentração e falta de raciocínio lógico... (você não está enlouquecendo)...é a esperta "mãe natureza" te preparando para poder compreender emocionalmente o bebê que está a caminho...

Seu corpo, agora grávido, está mais ávido por amor e você percebe-se atacando inesperadamente seu companheiro... (diferente do que sua mãe havia contado)...

Sua sensibilidade ficará EXTREMAMENTE acentuada, o que quer dizer que chorará à toa... (a toa para os outros, é lógico)...

Sentirá alguns desconfortos com uma barriga que cresce continuamente, abrindo espaço para um pequeno bebê que insiste em fazer longas sessões de alongamento...

E dormirá tão rapidamente e com tanta frequência que muitas vezes não dará tempo de seu companheiro deitar na cama... (nada pessoal, você não poderá evitar)...

Seu umbigo sempre ficará aparente, independente da roupa que use....

Não se sentirá mais constrangida em frequentar banheiros públicos e privados...

E descobrirá que pode ir e voltar da sua cama ao banheiro inúmeras vezes durante a noite sem ao menos precisar abrir os olhos...

Usará todos os cremes e óleos que te indicarem para evitar a tão temida estria e ficará permanentemente escorregadia durante 9 meses...

Seu peito crescerá e continuará a crescer curiosamente, prepando-se para ser o provedor de alimento do nenê que chegarará faminto depois de sua cansativa jornada...

E finalmente quando ele chegar e você o segurar nos braços, descobrirá que tudo valeu a pena...

Reconhecerá nele o seu nariz ou sua boca e as sobrancelhas do seu companheiro...

Verá no fundo daqueles olhinhos abertos e atentos a possibilidade da continuidade, da renovação, da felicidade e principalmente da APRENDIZAGEM.Essa é sua grande missão!!!

Clarice Skalkowicz Jreissati
Psicóloga de casais e gestantes

Dani G. é mãe de Gabriël
24 horas por dia, 7 dias na semana.

Marcia H. é mãe de Clara
7 dias na semana, 24 horas por dia.


"Toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu."